Irmãos e Irmãs: Um amor para sempre

De alguma forma, esta crônica se relaciona com a escrita pela Cláudia, “Nossos adoráveis e cretinos irmãos”, talvez em uma vertente diferente.
No último sábado, dia 16.07.2011, nós, as três cajazeiras (Heg, Gadá e eu) nos reunimos na casa da Heg, para tomar vinho, comer um excelente jantar e revermos (sem meninos, sem interrupções e em paz) o vídeo da festa do Hegler. E, é claro que nos emocionamos de novo, choramos de novo, curtimos as imagens todas novamente.
E o que me fez refletir foi ver a intensidade do carinho que temos uns para com os outros. Claro que já tivemos nossos desentendimentos, às vezes passamos tanto tempo sem nos ver, mas algo que não se destrói, que é mais forte que o mais velho dos jequetibás, é o amor mútuo que nos une.
Um amor que se manifesta na alegria que sentimos em ver Hegler e Dulce tão felizes e orgulhosos da linda família que construíram.
Um amor que se manifestou na ternura de ver o Helger tão carinhoso e tão sábio (sem ter bebido!)...
Um amor que se manifestou no respeito por ver o Hegler vencer todas as inibições e preconceitos e dançar um tango tão lindo com sua esposa... Eu apostaria o meu salário que ele  não teria coragem de fazer isso. E teve, por amor.
Um amor que se manifestava no brilho dos olhos de TODOS os irmãos: todos curtiam a festa como se a felicidade do Hegler fosse a de cada um. E era.
Um amor que se manifestou no orgulho que sentimos em ver nossa sobrinha Cláudia seguir a vertente literária da família e se expressar tão bem...
Um amor que se manifestou nos comentários carinhosos que fazíamos a cada aparição das sobrinhas e sobrinhos, das cunhadas e cunhados... não tínhamos por que fingir, estávamos só nós ali, eram sinceros nossos comentários.
Um amor que se manifestou na dolorida saudade a cada vez que víamos Benzim e Bebel, que estão do outro lado do mar, ou Joana e Artur, que estão depois da mais longínqua montanha...
Um amor que faz a gente querer se encontrar para passear, para comer macarrão, para caminhar no parque do Sabiá, ver vitrines no shopping, qualquer coisa que possa ser feita juntos...
Um amor que realmente é para sempre, porque passa por cima de tudo, até das pequenas turras que às vezes surgem, mas que não têm qualquer importância, a não ser, talvez, para nos fazer lembrar quão importantes são os laços entre nós.
Uma pessoa um dia me disse que não éramos uma família, éramos uma espécie de máfia: mexeu com um, mexeu com todos; meus filhos adolescentes às vezes mencionavam “o batalhão das tias” que caía de pau em cima deles, quando aprontavam... Mas máfia é uma palavra feia, prefiro pensar que somos uma árvore, com muitos galhos diferentes entre si, que se espalham nas mais diversas direções, mas que se fundam em um único tronco, forte e para sempre: o tronco do imenso amor entre os Diniz Costa.


Profª MSc. Sandra Diniz Costa
3210.6912//88683870
Segismundo Pereira, 1827 Stª Mônica
Uberlândia-MG

5 comentários:

Fernanda Costa disse...

Que lindo, tia Sandra. Nossa família é muito batuta!

' Elaine Locatelli disse...

Que lindo! É delicioso ler isso, e é algo que me fez falta, ter essa comunhão, e se algo valeu a pena em mnha vida foi ter mantido meu casamento, pois desejo que meus filhos possam partilhar a alegria de realmente ser irmãos que cresceram juntos... Parabéns por essa cumplicidade...amo vocês...

dulce costa disse...

Lindo mesmo, cunhadinha.
Valeu!

Livia Costa disse...

Sandra... Que linda mensagem !!! Com certeza, esta união é linda e rara.
Parabéns pela união e pelo emocionante texto.
Beijo Grande
Livia

camila locatelli disse...

Que lindo!!!
Quando eu crescer, serei igualzinha a você. :)